FLORIPA

Sim, eu sei que Floripa enfrenta sérios problemas ambientais, da ocupação selvagem de suas praias pelos especuladores imobiliários até a construção de xópings em áreas de preservação. Mas quem, como eu, ficou quase quatro anos sem passar alguns dias na ilha, a sensação é de ter chegado a uma metrópole, sem que a cidade tenha perdido o seu astral provinciano.
O visual para quem chega de dia, de noite, de carro ou de avião é de deslumbrar. Floripa tem excelentes hotéis e pousadas em qualquer de seus quadrantes. No centro, na lagoa da Conceição, em Ingleses, Canasvieiras, no longínquo Pântano do Sul ou na sofisticada Jurerê há uma grande variedade de restaurantes, bares, botecos e boates. Universidades, cinemas, galerias de arte, há de tudo que um urbanóide precisa para ser feliz. Ah, e tem as praias, para todos os gostos, pelo menos no verão...
Caminhar pelo centro ainda é um prazer em Floripa. Experimente descer a Felipe Schmidt até a praça central, tomar um café no "senadinho" ou um chôpe no mercado num final de tarde. Provavelmente você não será importunado por pedintes nem terá que virar o rosto para não ver o triste espetáculo de mendigos e moradores de rua abrigados debaixo de marquises.
Dá vontade de ficar.
Nas fotos, a velha ponte Hercílio Luz.