domingo, 17 de agosto de 2008

CARAÍVA

Jamaica? Taiti? Não, este cenário é de Caraíva, junto à reserva de Monte Pascoal, dos índios pataxós, no sul da Bahia.
Só se chega ao povoado atravessando o rio Caraíva numa canoa como as da foto. Não há sinal de telefonia celular, e até o ano passado não havia energia elétrica, o que dava a ela um charme especial. Mas chegar lá continua difícil: é preciso enfrentar estrada de chão, que em dias de chuva forte só dá passagem para veículos de tração nas quatro rodas, caminhões e ônibus.
Caraíva é um lugar ideal para quem busca sossego (de dia), festa (de noite), praias belíssimas, natureza exuberante e gente descontraída.




COMO CHEGAR
Caraíva fica 65 km ao sul de Porto Seguro. De lá até o trevo de Trancoso a estrada é asfaltada. Depois são 32 quilômetros em chão batido. Como o terreno é arenoso, quando chove se formam lagoas onde os carros atolam. A outra opção é percorrer 43 quilômetros a partir da BR 101, também em estrada de chão.
A maneira mais confortável de visitar Caraíva é contratar uma picape com motorista ou alugar um jipe em Porto Seguro e ir devagar, parando nas praias do caminho, especialmente a do Espelho, uma das mais belas do litoral brasileiro. Mas quase todos preferem o ônibus - há dois horários por dia, saindo do Arraial da Ajuda, junto à balsa. A passagem custa apenas R$ 15 , e no percurso de mais ou menos três horas - dependendo do estado da estrada - é possível fazer amigos e ficar sabendo de muitas histórias sobre a região e seus moradores.
Seja qual for o meio de transporte, a viagem acaba na beira do rio Caraíva, onde há um estacionamento para os carros. Dalí até o povoado é preciso seguir numa canoa de troncos de árvore, movida a remo.
Uma dica: leve o menos possível de bagagem. De qualquer forma, não se precisa muito mais do que bermuda, camiseta e chinelos.

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