sábado, 11 de outubro de 2008

A BABADA DO ANO

Numa emissora de TV onde trabalhei na década de 80, os editores arquivavam as "babadas" dos telejornais para exibir as piores na festa de fim-de-ano. Eram aquelas reportagens ou programas em que erros grosseiros iam ao ar, por culpa dos editores, repórteres ou apresentadores. Dávamos boas gargalhadas, e entre goles de cerveja e nacos de churrasco elegíamos a babada do ano.
Se a revista Veja, da editora Abril, faz algo semelhante, esta capa certamente será a eleita em 2008. Antes mesmo da votação (e rejeição) do primeiro pacote de auxílio às instituições financeiras norte-americanas pelo governo dos Estados Unidos, a revista anunciava, na edição de 24 de setembro, que Tio Sam havia salvo a economia mundial.
Na festa de fim de ano do Palácio do Planalto, o presidente Lula leva o troféu pela frase "Aqui, se a crise chegar, vai ser uma marolinha".
Na mansão dos Suplicy, em São Paulo, Marta ganha a homenagem do Supla pela infeliz idéia de colocar em dúvida a masculinidade do seu adversário Kassab - e com isso ganhar - justo ela - o rótulo de homofóbica.


Babaaaaaaaada!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

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