domingo, 7 de dezembro de 2008

FRANKFURT




Meus ascendentes estavam entre as primeiras levas de alemães que vieram para o Brasil, no século dezenove.
Sou, portanto, brasileiríssimo. Mesmo assim, fiquei comovido ao pisar em solo alemão.
Foi apenas um dia, numa escala de um vôo de volta dos Emirados Árabes, em março de 1994. Caminhei pelo centro da cidade, almocei salsicha bock com chucrute e um copo de apfelwein (vinho de maçã). Me senti em casa - as pessoas se pareciam comigo -, e fui tratado com muita amabilidade.
Até arrisquei algumas palavras em alemão, em locais onde ninguém falava inglês. Como diria o poeta Mário Quintana, matei as saudades de um lugar onde nunca estive...





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