quarta-feira, 17 de julho de 2013

NOS TEMPOS DOS FÓSFOROS

Pode parecer incrível, mas houve um tempo em que fumar (cigarros de tabaco) era usual em qualquer lugar: bares, restaurantes, ônibus, aviões. As casas tinham cinzeiros, porque a primeira coisa que uma visita fazia era acender um cigarro. Depois da decolagem os avisos luminosos de apertar os cintos e não fumar eram desligados e... o avião se enchia de fumaça.
Se você não fumava e o camarada ao seu lado sim, azar o seu. A máxima concessão, estampada nos avisos dos ônibus, era "favor não fumar charutos e cachimbos."
Redações de jornais na hora do fechamento ficavam no meio de smog - nenhum repórter conseguia criar um bom lead sem algumas baforadas. Chefes de reportagem e editores aliviavam a sua tensão fumando um cigarro atrás do outro.
Bares, restaurantes e hotéis de primeira classe ofereciam como cortesia caixinhas de fósforos para seus clientes. Veio desta época, de um passado nem tão remoto, o meu hábito de trazer as caixinhas como recordação de lugares onde passei.

 
Hotéis da Canadian Pacific, construídos ao longo da linha de trens que atravessa o Canadá

 
Restaurantes nota 10: Botufameiro, de Barcelona,  
Botin, de Madrid ( o mais antigo do mundo), 
e La Pizza Nostra, de Santiago do Chile
 
 
Restaurante Vieux Port, de Montreal,
casa de tangos El Viejo Almacén, de Buenos Aires
 e hotel Husa Princesa, de Madri.
 
 
Pronto!
Já posso botar a minha coleção fora...
 
 
 
 
 
 

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