quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

CURITIBA


Cosmopolita, rica, moderna





Uma cidade limpa, com trânsito e transporte coletivo organizados, um povo bem-educado e hospitaleiro, hotéis, teatros, shoppings, bares e restaurantes para todos os gostos e exigências. Onde qualquer europeu, norte-americano ou brasileiro,  é claro, se sente em casa.  A capital do Paraná é isso. 
Ponto de parada de tropeiros, a partir de 1870 Curitiba passou a receber imigrantes poloneses, italianos, alemães e, no início do século XX, japoneses. Em 1975, uma geada absurdamente forte queimou as lavouras de café e  boa parte dos 2,5 milhões de trabalhadores rurais do interior do estado vieram para a capital em busca de trabalho.
 Uma sucessão de excelentes administradores, no Estado e na capital, mudou a feição de Curitiba, e ela subiu rapidamente na pirâmide das capitais com o melhor IDHM - Índice de Desenvolvimento Humano  Municipal - do país. Hoje ela é a terceira, atrás de São Paulo e de Brasília. Mas para quem busca qualidade de vida, ela é, sem dúvida, a primeira. 





O transporte coletivo tem qualidade 



Quase todos os táxis são grandes e novos. Quase todos os taxistas são bem-educados e aceitam cartões de crédito. 



Uma pedreira abandonada é cenário para uma casa de espetáculos para 2.400 pessoas, o Teatro Ópera de Arame. Tem estrutura de tubos de metal e teto de policarbonato transparente. 
Inaugurado em 1992, o teatro é cercado por mata nativa, e em seu lago podem ser vistas carpas e outros peixes. 




O nome oficial é Museu Oscar Niemeyer, mas os curitibanos, por motivos óbvios, o apelidaram de Museu do Olho. 
O projeto tem a marca futurista de Niemeyer, e foi inaugurado em 2001. Em seus 35 mil metros de área construída tem exposições de artes visuais, cursos e oficinas.  Tem também um centro de documentação e pesquisa, tudo gratuito e aberto ao público. 
No seu acervo podem ser vistas, além de obras de pintores paranaenses, quadros de Tarsila do Amaral, Andy Warhol, Portinari e Di Cavalcanti. São mais de três mil peças. O número de visitantes impressiona: mais de dois milhões desde 2013, quando foi iniciada a contagem. 








São oito grandes shoppings, onde não falta  nenhuma das mais famosas grifes nacionais e internacionais: Luis Vuiton, Tiffany, Benetton, Prada, Daslu, Kipling, Versace, Armani, Valentino. 
Nas praças de alimentação, além dos burgers e pizzas, iguarias da cozinha tailandesa, árabe, japonesa ou mineira.
 Até o prosaico cachorro quente é feito com requinte. 




Tecidos sofisticados, como a seda pura? Uma raridade, mesmo em capitais brasileiras. 
 Aqui tem, na loja Phoenix. 



Livros e discos usados e novos, numa loja ampla e organizada? 
Aqui tem, no brechó Fígaro.



Maior atração turística da cidade, o Jardim Botânico é também uma área de lazer muito frequentada pelos moradores. Atrás de jardins de linhas simétricas, uma estufa gigante em estilo art nouveau inspirado num palácio de Cristal que existiu em Londres no século XIX  protege as plantas tropicais do frio do inverno.  



A rua 24 Horas poderia mudar o nome para 12 horas: ao anoitecer quase todos os bares, restaurantes e lojas fecham por falta de segurança. 
Afinal, Curitiba fica no Brasil. 




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